J.J. Thompson, ao trabalhar com a ampola de Crookes (tubo de vidro rarefeito no qual se faz descargas
elétricas em campos elétricos e magnéticos, observou que ao ser colocado
gás à baixas pressões em um tubo deste e ao mesmo aplicar uma diferença de
potencial alta (eletrizá-lo), há um deslocamento de uma luz esverdeada do Cátodo ( pólo Negativo) ao ânodo (pólo positivo),
esses raios ficaram conhecidos como raios catódicos que era o lado do qual ele advinha. Thompson demonstrou que os mesmos podiam ser
interpretados como sendo um feixe de partículas carregadas de carga elétrica
negativa, as quais foram chamadas de elétrons.
Utilizando campos magnéticos e elétricos, Thompson conseguiu determinar a
relação entre a carga e a massa do elétron. Ele
concluiu que os elétrons (raios catódicos) deveriam ser constituintes de todo
tipo de matéria pois observou que a relação carga/massa do elétron era a mesma
para qualquer gás que fosse colocado na Ampola
de Crookes . Com base em suas conclusões, Thompson colocou por
terra o modelo do átomo indivisível e apresentou seu modelo, conhecido também
como o "modelo de pudim com passas", no qual o átomo seria uma
esfera de cargas positivas incrustadas de cargas negativas em mesmo número, o que
traria equilíbrio ao átomo, já que suas cargas seriam anuladas.
Figura 3. Modelo Atômico de Thompson, onde os elétrons são destacados em vermelho.
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