quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Modelo Atômico de Thompson



 J.J. Thompson, ao trabalhar com a ampola de Crookes (tubo de vidro rarefeito no qual se faz descargas elétricas em campos elétricos e magnéticos, observou que ao ser colocado gás à baixas pressões em um tubo deste e ao mesmo aplicar uma diferença de potencial alta (eletrizá-lo), há um deslocamento de uma luz esverdeada do Cátodo  ( pólo Negativo) ao ânodo (pólo positivo), esses raios ficaram conhecidos como raios catódicos que era o lado do  qual ele advinha. Thompson demonstrou que os mesmos podiam ser interpretados como sendo um feixe de partículas carregadas de carga elétrica negativa, as quais foram chamadas de elétrons. Utilizando campos magnéticos e elétricos, Thompson conseguiu determinar a relação entre a carga e a massa do elétron. Ele concluiu que os elétrons (raios catódicos) deveriam ser constituintes de todo tipo de matéria pois observou que a relação carga/massa do elétron era a mesma para qualquer gás que fosse colocado na Ampola de Crookes . Com base em suas conclusões, Thompson colocou por terra o modelo do átomo indivisível e apresentou seu modelo, conhecido também como o "modelo de pudim com passas", no qual o átomo seria uma esfera de cargas positivas incrustadas de cargas negativas em mesmo número, o que traria equilíbrio ao átomo, já que suas cargas seriam anuladas.

            

Figura 3. Modelo Atômico de Thompson, onde os elétrons são destacados em vermelho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário